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Sem recursos, JEC tenta seduzir técnicos com premiação por acesso

Hemerson Maria, Lisca, Ramon Menezes, Fabinho Santos, Pingo e Rogério Zimmermann possuem algo em comum. Todos os ex-técnicos do JEC desde 2016 ainda não receberam integralmente os valores oriundos da rescisão com o clube. São seis profissionais com situações distintas, mas que compartilham do mesmo problema: a falta de compromisso nos pagamentos acordados.

O fato, logicamente, joga contra o clube que está no mercado em busca de um novo treinador.

Além do baixo poder de investimento, o status de “mau pagador” acompanha o JEC no mercado nacional.

Com isso, a diretoria busca alternativas criativas para seduzir um novo profissional visando os próximos três meses de disputa da Série C. “Queremos um perfil um pouco mais enérgico. Alguém que possa dar uma chacoalhada no nosso vestiário”, disse o gerente de futebol Adilson Fernandes, hoje cedo, à 89 FM.

Uma das propostas é realizar parte do pagamento durante os três meses e oferecer um bônus de premiação – assim como os contratos feitos em abril (veja aqui) – para o novo comandante.

Nesta posição, quem mais se enquadrou na alternativa foi Pachequinho, ex-técnico do Coritiba, que é agenciado por Marcelo Lipatin, empresário que viabilizou a chegada de Bruno Batata e Lúcio Flávio, em 2017, e que possui ótimo relacionamento com Luiz Alberto Oliveira, da LA Sports.

Hélio dos Anjos, Argel Fucks e Gilmar DalPozzo foram outros nomes desejados. Todos, porém, não se enquadram na realidade do clube e não estariam dispostos a aceitar o mecanismo de valorização.

O Joinville pretende anunciar o nome do novo treinador até o final do dia. Hoje cedo, os trabalhos foram comandados pelos preparadores Cassiano Nunes e Edson Moreira.

Texto: Gabriel Fronzi
Fotos: Fronzi Press

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