O Governo de Santa Catarina vetou o reinício do Campeonato Catarinense com portões fechados a partir de 16 de maio, conforme pedido da Federação Catarinense de Futebol (FCF) e da Associação de Clubes de Santa Catarina (SCclubes). A resposta do órgão ocorreu na noite desta terça-feira por meio de comunicado oficial.
– Na avaliação das autoridades estaduais de saúde, há impossibilidade de retomada das atividades coletivas, que gerem aglomeração ou contato físico, sob a alegação de que há risco iminente de propagação da Covid-19 – diz trecho da nota.
A FCF tinha esperança em ter a solicitação acatada pelo Governo, principalmente depois da elaboração de um guia médico para a retomada progressiva do futebol, entregue às autoridades há 10 dias. O protocolo de saúde foi desenvolvido pelo médico Luis Fernando Funchal, do Avaí, com a participação do infectologista Valter Rotolo da Costa Araújo.
A prática esportiva em Santa Catarina está proibida até o dia 31 de maio. Nesta semana, porém, o governador Carlos Moisés liberou por meio de decreto algumas atividades ao ar livre, com uma série de restrições. O futebol, assim como outras modalidades coletivas, ainda não é cogitado.
O Campeonato Catarinense está paralisado desde 16 de março, um dia após o fim da primeira fase. E, atualmente, os jogadores e membros das comissões técnicas encontram-se de férias até quinta-feira, dia 30. Sem data para ser retomada, a competição ainda prevê as disputas das quartas de final, semifinal e final, além do mata-mata que definirá o time rebaixado à Série B de 2021.
Confira a nota do Governo de Santa Catarina na íntegra:
O Governo do Estado informa que indeferiu o pedido referente ao retorno gradual da atividade de futebol profissional em Santa Catarina.
O governador Carlos Moisés entrou em contato com o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, para comunicá-lo da decisão, e fez o mesmo com o presidente da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SCclubes), Francisco Battistotti.
Na avaliação das autoridades estaduais de saúde, há impossibilidade de retomada das atividades coletivas, que gerem aglomeração ou contato físico, sob a alegação de que há risco iminente de propagação da Covid-19.
Texto: Thiago Borges