No próximo dia 6, na Arena, Vilfred Schapitz será aclamado o novo presidente do Joinville para o próximo biênio. Após dois anos, Jony Stassun deixará o comando da equipe, sem tanto prestigio quanto o imaginado no início. Ex-dirigente e ex-patrocinador, Jony fez uma gestão solitária, abandonada pelos principais pares e com grande crítica popular.
Sem muitos diretores ou pessoas que pudessem colaborar de forma fortuita, Jony teve somente o apoio do vice-presidente, Jurandir da Silva, durante o período. Os executivos contratados também não corresponderam, corroborando para uma gestão desastrosa, com os piores números entre todos os presidentes do JEC. Além do aumento das dívidas, o rebaixamento à Série C, possivelmente, será a principal mancha no período de Jony Stassun.
Em entrevista ao final do jogo contra o Criciúma, o último na Arena no comando do clube, o dirigente fez um balanço sobre a gestão, analisando os aspectos pendentes e desejando sorte à nova diretoria do Tricolor.
Quando nós assumimos, vimos que da teoria à prática muitas coisas são diferentes. É lógico que muitas decisões foram tomadas, algumas de forma errônea, outras acertadas. Mas o futebol é assim, tudo é muito rápido. Tentamos fazer as coisas da melhor forma possível. É lógico que eu gostaria de deixar o clube na Série B, mas o futebol não nos privilegia de determinados desejos. Isso não dependente só da gente, mas saio com a consciência tranquila, de forma consciente. – Jony Stassun.
Foto: Beto Lima/ JEC.com.br
Áudio: 89 FM
Texto: Gabriel Fronzi
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