Como era previsto, o Joinville teve prejuízo na partida contra o Brusque, na última quinta-feira, pelas quartas de final do Catarinense. Foram R$ 13.477,88 que saíram dos cofres do clube, segundo o borderô divulgado no site da FCF, para sediar o confronto sem torcida na Arena.
Os maiores custos, segundo o boletim, foram operacionais e com o quadro de arbitragem. A ‘Despesa Operacional’ quase bateu a casa dos R$ 7,6 mil, enquanto com a arbitragem o débito foi de R$ 4,2 mil. Veja abaixo os dados na íntegra.
- BORDERÔ JEC x BRUSQUE
Ainda assim, essa não chega a ser o maior prejuízo registrado pelo Tricolor em uma partida em casa na temporada. Na vitória sobre o Concórdia, por 2 a 1, na primeira fase do Estadual, o Coelho teve um déficit de R$ 17.312,84. Na ocasião, 1.940 torcedores estiveram na Arena.
Já na derrota para o Criciúma (1 a 0), na última rodada da fase de classificação, 2.333 pessoas compareceram ao estádio e o prejuízo foi de R$ 11.460,44.
Lucro foram apenas nos duelos contra Tubarão e Marcílio Dias. Na vitória contra ao Peixe (1 a 0), o saldo, neste caso positivo, foi de R$ 24.008,24, enquanto no empate contra o Marinheiro (1 a 1), R$ 10.508,96 entraram nos cofres do clube.
O que justifica o prejuízo mesmo com arredação de bilheteria são despesas maiores em jogos com a presença do público, como, por exemplo, a necessidade de um plantel maior de segurança pública (PM) e privada. Há também o repasse obrigatório de 10% da renda bruta à Federação.
– Arrecadação e lucro ou prejuízo do JEC nos cinco jogos em casa até agora em 2020*:
ADVERSÁRIO | PLACAR | PÚBLICO | ARRECADAÇÃO | RENDA LÍQUIDA |
Tubarão | 1 x 0 | 3.347 | R$ 56.810 | R$ 24.008,24 |
Concórdia | 2 x 1 | 1.940 | R$ 28.760 | R$ -17.312,84 |
Marcílio Dias | 1 x 1 | 4.345 | R$ 83.555 | R$ 10.508,96 |
Criciúma | 0 x 1 | 2.333 | R$ 37.600 | R$ -11.460,44 |
Brusque | 0 x 1 | 0 | R$ 0,00 | R$ -13.477,88 |
* Conforme dados (borderôs) divulgados no site da Federação Catarinense de Futebol. Há outros custos que não são contabilizados no documento, como a contratação de ambulância e maqueiros, por exemplo.
Texto: Thiago Borges