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Raio-x do Vila Nova, adversário do JEC na Copa do Brasil

Amanhã, às 19h15, em Goiânia, o Joinville encontrará o Vila Nova no jogo mais importante da temporada. Além do incentivo técnico, a questão financeira também é um fator preponderante para o duelo da Copa do Brasil, visto que o Coelho poderá embolsar R$1,5 milhão como premiação pela vitória.

Por regulamento, o JEC é obrigado a vencer. Se empatar, o confronto irá para as penalidades. Na próxima fase, o time vencedor vai encarar o Ferroviário-CE, em dois jogos. Abaixo, o Esporte Joinville esmiúça as informação do Tigrão, adversário do Tricolor nesta quinta-feira.

  • Invicto no ano

No Estadual, o Vila é o líder do Grupo B, com 17 pontos. Em nove partidas disputadas até o momento, foram quatro vitórias e cinco empates, com um time alternativo em alguns dos jogos, provando a força do elenco colorado. Já na Copa do Brasil, o time fez apenas um jogo e venceu. Contra o São Raimundo-RR, fora de casa: vitória pelo placar mínimo, com gol de Diego Giaretta.

  • Força em casa

Ano passado, já comandado pelo técnico Hemerson Maria, o Vila Nova foi o sétimo melhor mandante da Série B, com apenas três derrotas em 19 jogos. O desempenho impulsionou a campanha do time que – mesmo com um elenco mediano – brigou pelo acesso até a reta final.

  • Hemerson Maria

Campeão Brasileiro pelo JEC em 2014, o treinador estreou pelo Vila na vitória contra o Boa, fora de casa, por 1 a 0, no dia 13 de maio de 2017. São 54% de aproveitamento, em 20 vitórias, 18 empates e 10 derrotas, com 48 gols marcados e 35 sofridos. O desempenhou tornou Maria o técnico com mais jogos pela equipe, superando Márcio Fernandes. Além disso, o treinador foi o único a conquistar 10 jogos de invencibilidade pela equipe goiana, fato que ainda não havia acontecido neste século.

  • Fala, Maria

Os feitos que tivemos nos dão a certeza de que o trabalho está dando resultado. Planejamos muito bem a atual temporada e esperamos continuar evoluindo cada vez mais, pois as dificuldades daqui para frente serão maiores.

  • Qual a avaliação do trabalho?

Segundo Hygor Ferreira, repórter do jogador O Popular, de Goiânia, o trabalho do treinador – que recentemente rejeitou uma proposta do Paraná Clube – possui poucos retoques. “O trabalho do Hemerson é excelente. Ano passado, com ele, a modesta equipe superou a campanha de 2008 e fez a melhor apresentação na história da Série B em números. Torcida e diretoria apostam muito no trabalho dele”, disse.

  • Formação espelhada

Assim como o Joinville, o Vila Nova também atua no 4-2-3-1, que pode variar para o 4-1-4-1. Um time bem estabelecido com uma linha defensiva, seguindo o padrão de trabalho de Hemerson Maria. No meio, Geovane – autor de vários gols na Série B – é um dos destaques. Dudu joga centralizado, abastecendo Reis e Matheus Anderson nas pontas. O centroavante é Ramon, ex-jogador de Rogério Zimmermann no Brasil-RS.

  • Variações

Com uma linha defensiva mediana, o colorado não antecipa a marcação, mas se defende em duas linhas de quatro com Reis e Ramon descansando. No 4-1-4-1, Geovane faz o posicionamento entrelinhas, enquanto Ryan (ou Heitor) auxilia o ataque como anterior esquerdo. Em momentos, Dudu também recua o posicionamento, formando uma linha com três opções no meio campo goiano.

  • Virose

Seis jogadores do Vila Nova foram acometidos com uma virose e não participaram do último jogo, o empate contra o Rio Verde, lanterna do Estadual, fora de casa, em 1 a 1. Maguinho, Diego Giaretta, Geovane, Baltazar, Heitor e Vinícius Leite estavam relacionados para o confronto, mas sequer ficaram no  banco. A tendência é que todos retornem para o duelo contra o JEC.

  • A dúvida

Capitão do Vila Nova em 2017, o uruguaio Gastón Filgueira ainda não atuou no ano, após se envolver em acidente automobilístico durante a pré-temporada. O lateral teve uma fratura na costela e vinha sendo substituído por Anderson Luís e Léo Rodrigues. Agora, já recuperado, o gringo poderá reforçar o colorado.

  • Atenção

Até o momento, 50% dos gols marcados pelo Vila Nova aconteceram durante os primeiros 15 minutos do segundo tempo, justamente no período mais vulnerável do Joinville na temporada. A transição com Reis e Matheus Anderson é um dos principais motivos para a boa campanha da equipe.

  • Bolas paradas

Assim como na época de Joinville, Hemerson Maria dá muita prioridade ao trabalho de bolas paradas. Com Diego Giaretta e Brunão, o sistema ofensivo também ganha o reforço de Geovane e Ramon na área. Todas as bolas são cobradas por Reis.

  •  Provável: Mateus Pasinato; Maguinho, Brunão, Diego Giaretta e Léo Rodrigues (Gastón Filgueira); Geovane, Ryan (Heitor) e Dudu; Mateus Anderson, Reis e Ramon.

Fotos: Divulgação/ Vila Nova FC
Texto: Gabriel Fronzi

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