Nesta quinta-feira (9), os 68 clubes do Campeonato Brasileiro da Série D encaminharam uma carta com reivindicações endereçada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ato ocorreu, coincidentemente, no mesmo dia em que a entidade divulgou o início da competição em 6 de setembro e término só em fevereiro de 2021 (saiba mais aqui).
Assinada por Lucas Brunet, presidente do Marcílio Dias, em nome dos demais presidentes, o documento aponta caminhos e necessidades dos participantes desta edição em meio à pandemia do novo coronavírus.
Entre as principais medidas de compensação, está, em caráter emergencial, o repasse de mais R$ 120 mil a cada clube participante, já que a parcela anterior aportada pela entidade, de mesmo valor, tinha o prazo de 60 dias, já esgotados – o pagamento ocorreu em abril.
As agremiações também solicitam a possibilidade de negociação com emissoras ou plataformas de transmissão dos jogos, e que a CBF adquira, de maneira imediata, uma quantidade mínima de placas de publicidade nos estádios que sediarão as partidas, para pagamento exclusivo de salários de atletas e funcionários.
Com a crise financeira instaurada pela pandemia, alguns clubes alegam não possuir mais condições de participar da competição. Considerando isso, a carta solicita também que a Confederação conceda o direito de desistência sem punição futura àqueles que se encontram em extremas dificuldades financeiras.
Por fim, a “cúpula” solicita uma reunião on-line com a entidade, para tratar de todas questões pontuadas no documento.
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Na melhor das hipóteses, o JEC ficará pelo menos mais um mês e meio sem compromisso entre o Estadual e Brasileiro. Pra isso, tem que chegar à decisão do Campeonato Catarinense, programado para encerrar no dia 26 ou 29 de julho.
Se for eliminado neste domingo, para o Brusque, por exemplo, serão por mais de dois meses sem futebol até a estreia na Série D.
Texto: Thiago Borges