Elton Carvalho: “Só valeu pela vitória, fundamental na atual fase do JEC”

O torcedor do Joinville teve um motivo para comemorar neste sábado: a vitória. Mas a maneira como ela foi conquistada merece ser analisada com cuidado. Claro que na atual circunstância do JEC o resultado é fundamental para uma equipe que ocupava a sétima posição. No entanto, o Tricolor fez pouco (ou quase nada) para sair vitorioso.

O gol, aos sete minutos, surgiu numa falha grave de Karl na saída de bola. Caíque recebeu e serviu Robert para marcar. Esta foi a única finalização em direção ao gol do JEC durante a primeira etapa.

Baianinho, aos 41 minutos (em outro erro de saída de bola do Brusque), teve outra chance, mas isolou. No fim da primeira etapa, na primeira jogada mais trabalhada, Robert cruzou e Caxito desviou com perigo.

O Brusque, do outro lado, teve duas finalizações ao gol evitadas por Jefferson. Aos 27, Maranhão chutou cruzado para boa defesa do goleiro do JEC e, aos 35, Hélio Paraíba, de cabeça, também parou no camisa 1 do Tricolor. Ou seja, quem chegou mais ao gol foi o Brusque.

Na segunda etapa, o Joinville até chegou no contra-ataque, em duas ocasiões com Caxito – aos quatro e aos 18. A melhor chance veio com Rodrigo Figueiredo, que bateu em cima de Paulo Sérgio.

Apesar de ter criado um pouco mais em relação à primeira etapa, o Brusque exigiu duas defesas de Jefferson, nos chutes de Clebinho e Gustavo. Tivesse um pouco mais de qualidade, chegaria ao empate diante da quantidade de erros do JEC, que permitia o rival trocar passes à vontade.

Vale o reforço: nas atuais circunstâncias, o resultado foi o mais importante. Mas o que o Joinville fez para vencer foi muito pouco, algo preocupante para o duelo contra o Avaí, mas fundamentalmente para a sequência do Estadual e início da Série D.

São 11 jogos na temporada e trabalho desde o mês de novembro. O JEC deveria apresentar algo a mais.

Texto: Elton Carvalho
Fotos: Julio César Ferreira, JEC, Divulgação