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Campeonato Catarinense

Com ausência de rendas previstas, Joinville projeta déficit de R$ 170 mil em junho

Foto: Esporte Joinville

Se a situação financeira do Joinville já era complexa antes da pandemia, ficou ainda pior depois da chegada do novo coronavírus. Nos últimos dois meses principalmente, sem futebol e com grande parte da sociedade em quarentena, a inadimplência de sócios e patrocinadores aumentou. Outros repasses da venda/negociação de jogadores também não chegaram. E o resultado é um déficit (dívida) de R$ 170 mil até agora, em junho.

Durante os 71 dias atividades paralisadas por conta da Covid-19, entre março e junho, o JEC tentou minimizar o impacto da crise concedendo férias aos jogadores, reduzindo salários, negociando direitos de imagem e minimizando o quadro de funcionários. Ainda assim, a ausência de recursos que deveriam entrar nos cofres dos Tricolor neste período deixam as contas no vermelho.

Os mais expressivos são recorrente da negociação de jogadores. O Internacional ainda falta repassar R$ 93 mil (última parcela de 16) pela venda do volante Anselmo ao futebol árabe e um “balão” acordado para ser pago no fim das prestações (saiba mais aqui). Ambos venceram em março, e o clube gaúcho sequer manifestou previsão de pagamento até agora.

Outra quantia significativa até pouco tempo aguardada pelo Tricolor era do Ceará – R$ 450 mil pela venda do goleiro Mateus (sub-20). Mas, devido à pandemia, o alvinegro (re)negociou o pagamento do passe do jogador para janeiro de 2021. O valor era esperado agora em abril.

Fora isso, algumas empresas parceiras e sócios-torcedores enfrentam dificuldade de manter a mensalidade em dia em meio à crise. Três dos 10 patrocinadores, por exemplo, estão com as cotas de abril e maio atrasadas. A UniSociesc não renovou o contrato com o clube e encerrou a parceria após um ano e seis meses. E o quadro de associados registra inadimplência de quase 40%.

Para tentar estancar ou minimizar o ‘rombo’, a diretoria do Joinville trabalha nos bastidores em busca de novas parcerias e recursos. A prioridade é honrar com a folha salarial dos funcionários. Hoje, apenas os vencimentos do mês em questão faltam ser quitados. Sendo que parte dos direitos de imagem de abril dos jogadores foram negociados para pagamento setembro.

A volta do Campeonato Catarinense em julho deve garantir, ao menos, R$ 120 mil a mais nos cofres do clube no próximo mês, referente a última parcela da cota de TV. O JEC enfrenta o Brusque no dia 09/07, na Arena, e depois o visita no dia 12/07, pelas quartas de final. A competição será retomada com portões fechados à torcida.

Texto: Thiago Borges

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