O Joinville apresentou nesta quinta-feira, na sala de imprensa do CT Vilson Florêncio, o lateral-direito Alison como novo reforço do time para o Campeonato Brasileiro da Série D. Aos 27 anos, o jogador foi contratado após se destacar no campeonato estadual pelo Concórdia e assinou até o fim do Catarinense 2022.
– O sonho, o planejamento de todo jogador é subir de nível. Fico muito feliz por ter conseguido isso. Muitos gostariam de estar aqui. O Joinville é uma equipe de camisa, de tradição nacional. É um salto muito grande pra minha carreira – comemorou Alison em suas primeiras palavras como atleta do Tricolor.
Natural de Recife-PE, o lateral começou a carreira no futebol gaúcho. Com passagens por Marau, União Frederiquense e Atlético-RS, ganhou projeção no mercado pelas atuações na Inter de Limeira, São Bento e Concórdia de 2019 pra cá.
Agora com o uniforme tricolor, Alison quer fazer um bom Campeonato Brasileiro, com acesso e disputa pelo título.
– Pelo peso da camisa do Joinville, o time tem que entrar em todo campeonato pra vencer. Acredito que a Série D não vai ser diferente. Sabemos que o clube precisa do acesso para ter calendário ano que vem. Isso é muito importante pra nós, jogadores, porque é uma responsabilidade muito grande. Jogar sem responsabilidade não é futebol. Ela tem que vir pra crescermos e desempenharmos o melhor. Vamos entrar pra ganhar, pra subir, pra ir longe. A grandeza do JEC não condiz com a Série D. E cabe a nós colocarmos o Joinville no devido lugar dele.
Alison chega para disputar posição com o experiente Edson Ratinho e já treina com o restante do elenco no CT Vilsôn Florêncio desde a última terça-feira.
>> Confira outros trechos da entrevista com o lateral:
– Qual sua principal característica?
R: Acho que tudo é um contexto. Mas, pra citar minha principal característica, é o apoio, a parte ofensividade.
– O que achou do técnico, sua primeira impressão?
R: Eu estava até comentando com ele ali no corredor, né. É uma mudança muito grande no fator de inteligência. Ele é um treinador inteligente, muito dinâmico. Os trabalhos dele são sempre voltados ao jogo. Não é aquele treino só pra aprimorar alguma coisa. Ele faz o treino focado no jogo, que é o que a gente vai fazer nos jogos. Isso é muito importante porque já sabemos que aquela dinâmica vai ser utilizada na partida. É muito bom trabalhar com ele. Apesar de ser jovem, tem muita ambição.
– Como enxerga a disputa de posição com Ratinho, o capitão da equipe?
R: Eu não vejo como uma disputa, na verdade. O Ratinho dispensa comentário, tem um história incrível aqui no clube, é vitorioso. E eu não vim pra disputar, vim pra somar. Quem for escolhido pra começar vai dar o seu melhor. Acredito que vai dar muito certo porque somos dois jogadores com ambição de vencer. Respeitando a história dele, vou também tentar buscar meu espaço.
– Por que escolheu o Joinville, já que tinha outras propostas?
R: A camisa pesou muito na minha escolha. E por ter jogado contra algumas vezes e conhecer um pouco da equipe, dos jogadores. Eu me via naquele estilo de jogo, naquela formação, com aquelas pessoas, vestindo aquela camisa. Dentro das propostas que chegaram pra mim, Joinville foi disparadamente a melhor. Pela camisa, por já conhecer o clube e pelo projeto que me apresentaram.
– Como você enxerga esse momento da tua carreira?
R: O jogador tem que estar em constante evolução. Desde 2019, quando subi com a Inter de Limeira, foi um momento bom na minha carreira. Fui pro Oeste, joguei a Série B. Chego no Joinville com muito mais bagagem, muito mais experiência e pretendo colocar em prática, porque não adianta só ter a experiência. O momento que estou vivendo agora é um momento muito bom, talvez o meu melhor, mas se eu não render, o momento acaba. Portanto pretendo estar sempre evoluindo.
Texto: Thiago Borges