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Campeonato Catarinense

Vinícius Eutrópio destaca novo aprendizado do time na vitória sobre o Criciúma: “Soubemos sofrer”

Foto: Vitor Forcellini/JEC

O Joinville venceu o Criciúma por 1 a 0 neste domingo, na Arena, pela sexta rodada do Campeonato Catarinense. Apesar da vitória, o time terminou a partida mais se defendendo do que atacando. Entretanto, soube segurar o resultado construído na primeira etapa, mantendo a invencibilidade na temporada.

Após o jogo, Vinícius Eutrópio valorizou o triunfo no clássico 192 Norte-Sul. “Acho que foi um time que soube ganhar. Soubemos ganhar porque saímos pressionando, impusemos o ritmo e dentro do que apresentou o jogo em si, fomos nos moldando, com substituições e algumas mudanças de características também.”

Eutrópio, que por orientação médica segue ainda acompanhando a partida sentado no banco de reservas enquanto o auxiliar Felipe Sampaio ocupa a área técnica, também destacou que o time está aprendendo a cada jogo e ‘soube sofrer’ contra o Tigre.

– É um time que está em construção. Jogamos contra um grande equipe, muito bem treinada. Um clássico. Um jogo em que realmente o Criciúma tinha que arriscar tudo porque não tinha o que fazer, vinha de maus resultados. Então a gente sabia que teria esse grau de dificuldade também. E é um time que vai aprendendo jogo a jogo. Hoje nós aprendemos. Soubemos sofrer principalmente no final, mas com as substituições equilibramos um pouco mais, trabalhamos um pouco mais a bola. Os jogadores que entraram, por exemplo, estamos conhecendo. É um time em construção ainda. Mas é melhor ganhar com um time em construção do que perder.

Vinícius Eutrópio com os auxiliares Felipe Sampaio (centro) e Elizeu (à esquerda) – Foto: Vitor Forcellini/JEC

Confira outras respostas do treinador

Faltou mais jogadas construídas e arriscar mais?

– Não, eu acredito que não. Foi uma jogada no fundo, de jogo combinado. Chegamos no fundo, tocamos pra traz, o jogador deles tirou a bola, a gente estava bem posicionado e o Davi (Lopes) teve muito mérito pra marcar o gol. Então teve a jogada combinada pra gente chegar no último terço do campo do Criciúma. Mas tivemos dificuldades e é normal, gente. É normal. Não somos a melhor equipe, superior a ninguém. Mas precisamos ser ao final de cada partida. Estamos aprendendo a cada jogo, cada jogo é muito difícil. E vai ser assim a nossa construção das vitórias e resultados.

Por que o Joinville não conseguiu criar no segundo tempo, diferente do jogo passado?

Ao meu ver, o Criciúma é uma equipe um pouco acima e com características totalmente diferentes do Concórdia. O Concórdia já tinha um resultado bom pra eles, que era o empate. O Criciúma, não. Vinha de uma sequência de mau resultados. Tem um time forte, um time bem treinado e arriscaram tudo no segundo tempo.

A atuação da dupla de zaga foi o ponto alto do time hoje?

– Sem dúvida. É uma coisa que a gente vem treinando desde o primeiro dia, com Charles, Fernando e os outros também. Mas principalmente os dois. E, sem dúvidas, eles foram monstros hoje.

O JEC sofreu bastante na reta final. O quanto isso te incomoda?

– É um clássico, né. Clássico é pegar Figueirense, Avaí, Chapecoense… é um a zero. No intervalo, primeira coisa, antes de explicar a parte de estratégia que a gente ia fazer de jogo, eu falei aos jogadores: “alguém acha que o jogo ia ser fácil?”. “Alguém acha que a gente vai bater em bêbado?”. “Não, né!?”. Então é um jogo de um a zero, dois a um. Jogo difícil, né. Os resultados anteriores do próprio JEC tem mostrado isso. Sofremos de uma certa forma porque eles trabalham muito bem a bola por dentro. Nós baixamos os nossos extremos e demos a lateral pra eles. E o que eles fizeram foi alçar, alçar, alçar, alçar a bola (na área) e nós tiramos, tiramos, tiramos. Faltou o quê? A construção depois que a gente recebia essa bola e ganha a segunda bola ofensiva. Eu falei com eles: “Ganhando essa segunda bola defensiva, se nós dermos cinco toques na bola, a gente consegue chegar no gol adversário”. Fizemos as substituições. Arriscamos muito. E eu acredito que os jogadores que entraram, entraram bem. Mas era um jogo de sacrifício, sem dúvida.

Com metade da competição disputada, quais são as pretensões da equipe para a segunda metade?

– Na verdade a gente ainda está focando nessa primeira etapa. A gente vai ‘mineiramente’ e com respeito a todos, tentar classificar entre os quatro, porque é importante para o nosso mando de campo. Vocês estão vendo aí nossos resultados na Arena. Invictos, sem tomar gol. Então a gente vai tentar se classificar entre os quatros e depois pensar na segunda etapa.

Texto: Thiago Borges

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