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Handebol

Um Mundial no meio do caminho: o sonho de Felipe Condeixa

Foto: Arquivo Pessoal

Aos 20 anos, o jovem taleto joinvilense do handebol, Felipe Condeixa Kerber, tem um sonho para 2023: disputar o Mundial Sub-21 que acontecerá em junho, na Grécia. Em 2022, o atleta vestiu a camisa da Seleção Brasileira da categoria e foi campeão Sul-Centro Americano. Agora quer vôos mais altos.

Vestindo a camisa do Nacional surgiu a primeira oportunidade de jogar pela seleção. A convocação aconteceu em outubro de 2022 para a Seleção Brasileira Júnior. Em novembro a equipe disputou o Campeonato Sul-Centro Americano na Argentina e jogou a final contra os donos da casa. Em uma partida muito disputada, os brasileiros foram campeões ao vencer por 27 a 25. “Foi um jogo bastante apertado, com o ginásio lotado. Mas conseguimos sair vitoriosos por dois gols”, conta Felipe.

O sonho do Mundial

Há quem diga que vestir a camisa da amarelinha é o ápice da carreira de um atleta. Felipe também acredita na máxima e diz que “é a realização de um sonho. A gente treina pra isso, para representar o país. É é ver que seu trabalho, seu esforço diário, deram resultado”, revela.

Depois do gostinho de ter representado o Brasil em 2022, o joinvilense quer mais e sonha com o Mundial Sub-21 deste ano. As convocações para a equipe que irá representar o país deverão acontecer durante o semestre pela Confederação Brasileira de Handebol.

Enquanto a lista final não sai, Felipe sabe da responsabilidade que tem como atleta e procura manter o foco na carreira, que hoje é sua profissão, com treinos diários. Ele ressalta que os próximos meses serão de transpiração e dedicação. “É continuar treinando, se manter bem, para ser convocado”, diz.

Felipe em ação no Campeonato Sul-Centro Americano Júnior pela Seleção. (Arquivo Pessoal)

Carreira e títulos

A trajetória de Felipe no handebol começou cedo. Aos 11 anos ele jogava na escola e se destacava o que chamou a atenção do Handville – na época Associação Joinvilense de Handebol. Logo a equipe convidou o jovem armador central para se juntar ao time. Na sequência da carreira, Felipe se transferiu para o para o Nacional Handebol Clube, de São José (SC). Desde novembro do ano passado, o jogador defende as cores do Praia Clube (MG).

A equipe mineira, que tem forte tradição nos esportes coletivos contando com boas equipes no vôlei e no futsal, está se fortalecendo no handebol. A chegada de Morten Soubak para coordenar o trabalho em Minas demonstra isto. O dinamarquês foi responsável por comandar a seleção brasileira feminina no único título de mundial do país na modalidade, na Sérvia, em 2013.

Mesmo jovem, Felipe já tem grandes conquistas no currículo. Entre os principais títulos estão: Brasileiro Juvenil de 2018, Brasileiro Júnior em 2021, o bicampeonato do Jasc (2021 e 2022), o Brasileiro Universitário em 2022, o vice no Brasileiro Júnior no ano passado e o título do Sul-Centro Americano de Seleções. O desejo de Felipe é que o próximo a ocupar um espaço na estante dos troféus seja o do Mundial. É esperar pra ver.

Texto: Jota Amaral

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