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Leandro Zago valoriza empate com Rio Branco e justifica atuação do JEC pelas condições do gramado: “Não há jogo”

Foto: Vitor Forcellini/JEC

Após o empate sem gols com o  lanterna Rio Branco na tarde deste domingo, em Paranaguá, o técnico do Joinville deu declarações polêmicas sobre o desempenho do time, proposta de jogo e, como ficou evidente, as condições do gramado do estádio Nelson Medrado Dias, o Estradinha. O resultado manteve o JEC invicto na vice-liderança do Grupo 8 da Série D, agora com nove pontos em cinco jogos.

– Pensando na preparação, execução, entrega dos atletas, nível de concentração, esse jogo aqui foi muito bom. Claro que o resultado não é o que a gente queria… Se a gente olhar pra tabela, vai falar ‘pô, perdemos dois pontos’. Mas no final do primeira fase a gente vai ver o quanto que valerá esse ponto.

De acordo com Leandro Zago, “a efetividade daquilo que foi proposto fazer, aconteceu”. O comandante, inclusive, utilizou essa frase para justificar porque realizou a primeira alteração na equipe apenas aos 32 minutos do segundo tempo.

– Sabíamos do estado do gramado, o que jogo ia permitir e do que as equipes que vieram aqui jogaram – e onde tiveram sucesso ou não. E, dentro daquilo que a gente se propôs a fazer, a proposta foi executada o tempo todo. A questão é, que num jogo desse, o gol não acontece de um jeito que as pessoas esperam que ele aconteça. Porque quem está aqui no estádio de fato sabe como o campo está. Quem está vendo por vídeo, de longe, à distância, não entende o nível do gramado. Não há jogo, campo pequeno. Eles são muito fortes na bola parada defensiva e ofensiva. A gente tinha que ter muito cuidado com isso. Na verdade, é um jogo que às vezes você fica tão preocupado em ganhar a qualquer custo que acaba perdendo o ponto que está em jogo ali.

Ainda segundo o treinador tricolor, as condições do gramado não foram responsáveis pelas poucas triangulações e posse de bola da equipe. De acordo com ele, foi uma escolha e estratégia de jogo.

– O gramado não impediu a gente de fazer isso. A gente escolheu não fazer. Foi uma escolha nossa por segurança defensiva. Porque qualquer momento que a gente tentasse jogar com bola, na verdade a gente estaria atacando para o adversário. A chance maior seria de perder a bola e ser contra-atacado. Muito maior do que construir. Você não consegue jogar em um, em dois toques aqui em nenhum momento, em nenhuma zona do campo. Então não adianta as movimentações, jogadores livres. Aqui não adianta nada. Então a gente apostou num jogo defensivamente muito sólido, de muito concentração e foi muito bem executado.

Abaixo, assista a coletiva com Leandro Zago na íntegra:

Texto: Thiago Borges

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