Pelo menos três lances da partida entre Joinville e Avaí pelas quartas de final do Campeonato Catarinense no último sábado (9) na Arena Joinville foram cercados de polêmica. Sem poder contar com o auxílio do árbitro de vídeo, o comando de Gustavo Ervino Bauermann no apito foi questionado pelas duas equipes.
Ainda no primeiro tempo o Avaí teve dois gols anulados em impedimentos marcados pelo auxiliar Eder Alexandre e confirmados por Bauermann. Na segunda etapa, aos seis minutos, em jogada dentro da área, foi a vez do Joinville reclamar um possível toque no braço.
As polêmicas renderam manifestações dos dois clubes. Logo após a partida, o Avaí soltou nota oficial manifestando a insatisfação com a ausência do VAR. Segundo o clube da capital, com o auxílio da ferramenta teria mudado o resultado de campo.
– O clube vai protocolar junto à FCF uma queixa formal e pedido de explicações sobre o ocorrido. Principalmente porque a não utilização do VAR foi informada ao vlube apenas minutos antes do início da partida. O clube foi prejudicado em jogos anteriores, com erros reconhecidos pela FCF, e sabe da importância do VAR para o melhor andamento do jogo – informou a nota do Avaí.
JEC não quer clima de véspera
O presidente do Joinville, Darthanhan Oliveira, afirmou nas suas redes sociais que compactuava da insatisfação com a ausência do VAR no jogo de sábado. Por outro lado, o mandatário do Tricolor disse discordar das críticas do adversário a arbitragem, que, segundo Darthanhan, mesmo sem VAR, acertou.
– Não devemos criar clima de véspera em cima da arbitragem para o jogo da semana que vem. Levantar histórico de jogos da primeira fase em que eventualmente os times foram prejudicados, não é o caminho. No mais, esperamos que o VAR funcione no jogo de volta para o bem do espetáculo – escreveu o presidente do JEC.
As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado (16), às 16h30, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. Se houver vencedor no tempo normal, ele garante vaga nas semifinais e, em caso de novo empate, a partida será definida na disputa de penalidades.
Texto: Jota Amaral