Após o pedido de impeachment do presidente Jony Stassun (leia aqui), muitos torcedores do Joinville se perguntam sobre os próximos passos que podem resultar na saída do atual mandatário do Tricolor.
Abaixo, o blog estabelece uma pequena linha cronológica especificando o caso.
- Comunicar os conselheiros: A reunião do Conselho Deliberativo na próxima segunda-feira, dia 27, terá apenas duas pautas. Uma delas será a comunicação de Marcus Silva ao restante dos conselheiros sobre o pedido de impeachment.
- Admissibilidade jurídica: Após comunicar os conselheiros, Marcus Silva entregará o pedido ao representante jurídico do clube, Dr. Roberto Pugliese Júnior, que analisará a legitimidade do mérito. Em termos práticos, Pugliese realizará uma consulta para verificar se a denúncia procede ou não.
- A notificação: Caso a denúncia seja avaliada como legítima, Marcus Silva irá notificar o presidente executivo Jony Stassun sobre o recebimento e acolhida do processo. Após o informe, Stassun terá cinco dias para apresentar uma defesa.
- A hora do Conselho: Com a defesa de Jony nas mãos, os conselheiros, por meio de votação, irão avaliar se é necessário instaurar o processo de impeachment contra o atual presidente. Todos os conselheiros votam.
- A hora do sócio: Por maioria simples, caso os conselheiros aprovem a cassação, haverá a convocação de uma Assembléia Geral para todos os associados do Joinville. Neste plebiscito, o sócio definirá a palavra final para a continuidade de Jony Stassun ou a destituição do cargo. Não há recurso.
Caso o impeachment seja consolidado, por estatuto, o vice-presidente do clube deve assumir. Em caso de negativa de Jurandir da Silva, o cargo fica com Marcus Silva, que acumulará a função no Conselho Deliberativo e terá até 45 dias para realizar o chamamento de novas eleições.