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Ídolo do JEC, Osni Fontan é desligado do clube ‘em silêncio’

Foto: Divulgação/JEC

Osni Fontan não é mais funcionário do JEC. O ídolo e primeiro capitão da história do Tricolor foi demitido nesta terça-feira, prestes a fazer 75 anos no próximo dia 17/2. Fontan ocupava atualmente o cargo de gerente administrativo e atuava nos bastidores do clube ininterruptamente desde 2009.

O Joinville, assim com fez com Elizeu na última semana, não divulgou o desligamento. Procurado pela reportagem do EJ, o diretor executivo do JEC justificou a decisão.

– Nada apaga a história dele como jogador e gestor aqui no JEC, inclusive falamos com ele sobre isso. Mas mais o que levou a gente a essa tomada de decisão foi a questão de custos e readequação da área administrativa – explicou Geraldo Campestrini.

Tricampeão catarinense pelo JEC e artilheiro da equipe nas temporadas 76, 77 e 78, Fontan fez parte de 27 dos 47 anos que o Tricolor acabou de completar no último dia 29 de janeiro. Durante o período, foram mais de uma passagem, entre as funções de jogador, supervisor, diretor, superintendente e dirigente. Joinvilense, é o único ex-atleta vivo a jogar no Caxias, no América e no JEC.

– Acharam que a situação tá difícil. A situação financeira, do time não jogando bem, sem prospecção de patrocínios. Não vou fazer questão nenhuma, não. Acho que já colaborei bastante com o clube, com projetos, patrocínios. E agora vou torcer para o time conseguir os resultados dentro de campo. Amo o Joinville e vou querer o bem sempre – disse o ex-atacante sobre o seu desligamento.

Osni Fontan erguendo a taça do Catarinense de 1976 — Fotos: Arquivo Pessoal

Em 1976, Fontan estava no Caxias, há oito temporadas seguidas, quando “teve” de se juntar ao rivais do América para formar o Joinville Esporte Clube. Além de ficar marcado como capitão que ergueu a primeira taça do Tricolor, outra curiosidade que engrandece a carreira do ex-camisa 10 é o fato de ele nunca ter perdido um pênalti, além de jamais ter sido expulso em toda a sua carreira.

Desde o último ano, Osni tinha carga horária de meio período e funções mais administrativas, voltadas a logística em dias de jogos, documentações do clube e projeto de captação de recursos da Lei de Incentivo ao Esporte.

Texto: Thiago Borges

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