Transparência e valorização ao torcedor. Estes são dois dos principais valores que o Joinville tenta pregar neste momento de reconstrução, buscando estabelecer a nova filosofia com a sociedade. Neste caminho, várias ideias sustentáveis pipocam diariamente e algumas podem ser colocadas em prática brevemente. Uma delas, bem aceita dentro da diretoria, visa a instituição de um ingresso social, almejando aumentar a presença de torcedores com baixa renda em jogos na Arena.
A ideia recentemente foi colocada em prática pelo Internacional e também pelo Figueirense. Na capital, 5% dos bilhetes do estádio são destinados aos torcedores de classes inferiores. “Basta comprovar que tem um salário mínimo de renda per capita ou fazer parte de algum plano social do governo. Com isso, o torcedor receberá uma carteirinha e terá direito a compra do ingresso por R$ 10“, disse Fernando Kleimmann, gerente de marketing do clube alvinegro e ex-executivo do Tricolor.
Ainda não existe uma ideia de valores ou carga de ingressos que será destinada à classe nos jogos na Arena Joinville. A tendência, porém, é que o projeto seja colocado em prática nos próximos meses, visando uma ativação maior no Campeonato Catarinense. “Temos que – cada vez mais – trazer o torcedor para o nosso lado, mais ainda não temos a data certa. Tudo está por operação”, explicou Thiago Meira, responsável pelo marketing do JEC.
No Figueirense, quase 300 torcedores do projeto acessam o Orlando Scapelli todos os jogos. A ação ajudou no arranque geral no público da equipe em comparação com o ano passado. Levando em consideração apenas a Série B, o alvinegro possui 4.211 torcedores de média contra 2.832 da última temporada.
Texto: Gabriel Fronzi
Foto: Beto Lima/ JEC.com.br