A para o comando do Joinville Esporte Clube foi confirmada no final da tarde desta segunda-feira (28). O clube oficializou a volta de Hemerson Maria para a função de treinador até o final da Série D do próximo ano. A informação foi antecipada pela comunicadora Danuta Malavolta em seu perfil no X, no início da tarde desta segunda.
Com uma história marcante dentro do clube, Hemerson Maria ajudou o JEC a conquistar o título mais importante da história do Tricolor: o Campeonato Brasileiro da Série B de 2014, em sua primeira passagem no cargo. Entre 2014 e 2016, Maria comandou a equipe em 119 partidas.
Desde sua saída do JEC, o treinador acumulou trabalhos em diversos clubes do país, quatro deles em Santa Catarina: Figueirense, Chapecoense, Criciúma e Barra. Nos últimos dois, por sinal, foi muito contestado.
No ano passado, o novo comandante do JEC deixou o cargo de treinador na Aparecidense (GO) para assumir a função de auxiliar técnico de seu antigo auxiliar no Joinville, Ramon Menezes, então treinador da Seleção Brasileira Olímpica.
Trabalhos curtos
Nos últimos anos, Hemerson Maria tem engatado uma sequência de trabalhos curtos nas equipes que comanda. O período mais longevo foi no comando do Figueirense, em 2019, totalizando 34 partidas. De lá para cá, foram nove clubes.
Em Santa Catarina, a passagem de Hemerson pelo Criciúma, em 2021, e pelo Barra, em 2023, não trazem boas lembranças aos torcedores das duas equipes. Foram oito jogos e nenhum vitória na equipe do Sul do Estado e oito partidas e duas vitórias na equipe do Vale do Itajaí.
O último clube que o técnico passou antes do anúncio do retorno ao JEC, o Anápolis (GO), é outro exemplo. Ele não resistiu no cargo após a derrota na partida de ida para Itabuna (BA). Ao todo, ele permaneceu no clube goiano por 11 jogos, com cinco vitórias, três empates e três derrotas.
Não é uma aposta
O JEC não enxerga o retorno de Hemerson Maria como uma aposta. Pelo contrário, na visão do presidente do clube, Darthanhan Oliveira, a experiência acumulada nos últimos anos é um diferencial.
– O Hemerson não é uma aposta, né? Não tem como se considerar uma aposta. O Hemerson é um cara já consolidado. Principalmente aqui, com uma passagem dele, a primeira passagem, então, para nós, o maior título da história do clube. É um cara experiente, é um cara que deve estar muito mais maduro aí nessas últimas décadas – afirmou Darthanhan.
Com o Estadual e a Série D do Brasileiro pela frente, Hemerson Maria terá outro grande desafio no comando do Joinville e Darthanhan acredita que a relação do treinador com o clube pode auxiliar o clube na próxima temporada.
– Ele (Hemerson) vem para nos ajudar num ano extremo desafiador, que vai ser 2025. Pela experiência dele, por conhecer o clube, conhecer a história do clube, conhecer as pessoas, as estruturas, é algo importante, são atributos importantes para a gente ter ao nosso lado na temporada do ano que vem. Então, a escolha do Hemerson foi por esse caminho – concluiu o presidente.
Da redação.
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