Após seis entrevistas com profissionais de mercado, o Joinville acertou a contratação de um novo executivo de futebol. Com o objetivo de iniciar a montagem do elenco visando a Copa Santa Catarina e, posteriormente, o Estadual, o profissional deve ser apresentado pelo clube no decorrer desta semana.
Com a mudança, Adilson Fernandes retorna ao cargo de coordenador de futebol, com a missão de acompanhar o dia a dia, envolvendo a transição entre profissional e base, mas sem a necessidade de um contato direto com o mercado.
O novo nome ainda segue em sigilo, porém as atribuições já foram bem desenhadas pela diretoria. Em documento divulgado na última quinta-feira, os dirigentes estabeleceram uma cartilha que deverá ser seguida pela novo cartola durante a passagem pelo JEC. Veja nos tópicos abaixo:
- Estabelecer relacionamentos comerciais com Agentes de Futebol, para a compra e venda de direitos de atletas;
- Elaborar uma política de salários com base no modelo de empresa e normas legais;
- Controlar os direitos de imagem e de Arena;
- Coordenar programa de treinamento para atletas de alta performance;
- Analisar relatórios da Fisiologia;
- Elaborar programa de premiações e produtividade;
- Supervisionar e gerenciar a Comissão Técnica do Futebol Profissional;
- Aprovar o Regimento Interno dos Atletas de Futebol Profissional;
- Elaborar uma política de captação de atletas das Categorias de Base;
- Aprovar o calendário esportivo de competições de Base de acordo com o calendário nacional;
- Supervisionar o Departamento Médico;
- Recomendar a contratação da Comissão Técnica e demais membros do quadro técnico de futebol dos níveis Profissional e de Base;
- O profissional ficará subordinado ao Comitê de Futebol, que terá a função restrita de acompanhamento e supervisão.
É importante salientar que a chegada de um novo dirigente não implodirá as ações do “Comitê de Futebol”, que segue avaliando os trabalhos do executivo e sendo subordinado apenas ao Presidente.
Com isso, Alexandre Poleza (finanças), Roberto Pugliese Júnior (jurídico), André Vilela (médico) e Adilson Fernandes (técnico) mantém as influências individualizadas no setor, podendo determinar a contratação ou dispensa de atletas e treinadores.
Texto: Gabriel Fronzi
Foto: Beto Lima/ JEC.com.br