O elenco do Joinville deixou o campo sob protestos da torcida após a derrota para o Brusque, por 1 a 0, na Arena, na noite desta quinta-feira, pela quarta rodada do Catarinense. Revoltados com o tropeço em casa e a situação do time no campeonato, os jequeanos protestaram muito, xingaram jogadores e tentaram acessar o vestiário. Capitão da equipe, Ewerton Páscoa defendeu a torcida que, em sua visão, não aguenta mais tanto sofrimento.
– A pressão da torcida é normal porque eles estão no direto deles. Já são quatro jogos, nós não obtivemos nenhuma vitória, então é normal essa cobrança. Acredito que eles estão na razão deles (…) Só que a torcida do Joinville está impaciente. A torcida do Joinville não aguenta mais tanto sofrimento, mas eu acredito muito que o final vai ser melhor que o começo.
Detentor da braçadeira e um dos líderes do elenco, Páscoa revelou que o próprio grupo está se cobrando por vitória. Sem vencer ainda na temporada, o time retorna a campo só no próximo 5 de fevereiro, quando recebe o Barra, na Arena. Será a primeira vez desde que começou o Estadual que a equipe terá mais de três dias para se preparar para um confronto.
– Nos reunimos ali no final do jogo e cobramos resultado. Sabemos que nesses 10 dias vamos dar o nosso máximo, vamos nos fechar cada vez mais. Nosso grupo é enxuto e nossa solução está dentro do grupo. Não adianta agora ficarmos procurando culpados (…) Temos que trabalhar a partir de agora muito o lado psicológico dos atletas, pra não achar que está tudo errado e jogar todo um trabalho por água abaixo. Eu posso garantir pra vocês, torcedores, imprensa, que tem jogadores comprometidos com a causa – concluiu, em entrevista coletiva após o revés para o Marreco.
Com três pontos, o JEC caiu para a 11ª colocação do Catarinense. O time está na zona de rebaixamento do campeonato junto com Atlético Catarinense, o lanterna.
Texto: Thiago Borges
JEC/Krona Futsal
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