Incluído na principal tendência do futebol nacional, o Joinville lançou em janeiro de 2017 a marca própria Octo, buscando o fornecimento próprio do material esportivo. Além do Tricolor, Paysandu, Santa Cruz, Fortaleza, Juventude e tantos outros também inovaram neste quesito. Na última semana, foi a vez do Coritiba, lançando a 1909, apostar em materiais produzidos internamente.
Mesmo com a corrente valiosa que segue uma constante entre os clubes, o Joinville admite que poderá trocar de fornecedor na próxima temporada. Recentemente, Topper e Kanxa sondaram a entidade buscando uma parceria para o próximo ano. A informação foi antecipada pelo radialista Aurélio Ramos e confirmada pela reportagem. Todas as negociações, porém, ainda são embrionárias.
A falta de capital de giro é um dos problemas para o JEC buscar uma variedade maior nos produtos com a Octo. A parceria com a Spieler e Diklatex, fornecedoras na confecção, é excelente porém o clube não consegue administrar internamente algumas situações.
Em coletiva na última semana, o diretor de marketing Leonardo Castelo garantiu que estará avaliando todas as situações buscando a alternativa mais viável. O fornecimento de materiais próprios propiciou ao Coelho uma rentabilidade de 48% nos materiais após o término do vínculo com a Umbro. Os números atuais ainda não foram divulgados.
Não tem nada decidido. Mais do que trabalhar, temos que trabalhar com inteligência. Vamos fazer uma boa base, com bons executivos, boas pessoas e tudo será baseado noplanejamento – Leonardo Castelo
Foto: Divulgação
Texto: Gabriel Fronzi