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Blackstar corre contra o tempo para comprovar quase R$ 2 milhões de arrecadação e ingressar no NBB 20/21

Foto: Divulgação

Após uma temporada, Joinville poderá ter novamente um representante local na principal competição de basquete do Brasil, o NBB. Mesmo com o Campeonato Brasileiro da CBB cancelado na última semana, o Blackstar mantém vivo o sonho de disputar o Novo Basquete Brasil 2020/21. Mas, pra isso, precisa correr contra o tempo para atrair novos apoiadores e patrocinadores.

O clube tem até o dia 8 de setembro para comprovar à Liga Nacional de Basquete uma arrecadação de, pelo menos, quase R$ 2 milhões na temporada. Hoje, segundo o presidente Rodrigo Lima, o Blackstar tem metade desse valor.

– Arrendondando valores e número, a gente precisa de R$ 2 milhões comprovados para disputar a competição. Já temos a metade disso assegurado contratualmente e agora temos que correr atrás do restante. Eu brinco, que nesse tempo que está faltando, vamos precisar fechar um contrato a cada 10 dias pra chegar lá – revelou, em entrevista ao programa Esporte Joinville, na rádio Máxima FM.

A quantia é exigida pela entidade para minimizar atraso de salários e outros prolemas financeiros ao longo do torneio. No montante, está incluso ainda os R$ 250 mil referentes à aquisição da vaga por direito associativo (franquia).

Blackstar manteve rotina de treinamentos mesmo durante a pandemia – Foto: Divulgação

O presidente do clube explica que um dos diferenciais do Blackstar para captar recursos é por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. “O projeto permite que o empresário invista na equipe um percentual do seu lucro e consiga restituir essa mesma quantia no seu imposto de renda. E esse tem sido o principal caminho onde temos conseguido muita parceria”, disse Rodrigo, que se mantém esperançoso em levar a Estrela Negra à elite do basquetebol nacional pela primeira vez.

Com o elenco fechado desde o fim de 2019, a equipe joinvilense planejava participar do Campeonato Brasileiro, divisão de acesso ao NBB, no início da temporada. Porém, após duas prorrogações, o torneio foi oficialmente cancelado na última semana.

Caso não consiga ingressar na 13ª edição do Novo Basquete Brasil, previsto pra começar no dia 14 de novembro, o clube pretende manter o elenco para o Campeonato Catarinense deste ano e estruturar ainda mais o projeto para 2021.

– O NBB sempre foi uma meta nossa. Mas era a longo prazo. Planejávamos passar pelo Campeonato Brasileiro antes. Como houve o cancelamento, nosso momento agora é buscar essa estruturação física e financeira para entrar no NBB. Caso não seja possível, voltamos à etapa anterior e disputaremos o Campeonato Brasileiro ainda mais fortalecidos – concluiu Lima.

O Blackstar completou no último sábado 17 anos de fundação. Mas projeção mesmo ganhou nos últimos anos, ficando entre os três primeiros colocados em campeonatos estaduais e participando ano passado do Brasileiro.

– Confira a entrevista completa com Rodrigo Lima, presidente do Blackstar:

Texto: Thiago Borges

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