Com as saídas do diretor e do executivo de futebol do Joinville entre ontem e hoje, Adilson Fernandes volta a ser responsável pela pasta no clube. Ele já desempenhou a função entre março e julho do ano passado, até que, na época, a diretoria entendeu que ele não era o melhor nome para o cargo e contratou, semanas seguintes, Agnello Gonçalves (relembre aqui).
Segundo o presidente do JEC, a medida é paliativa, visando os cofres do clube.
– O elenco já está montado e não há muito o que fazer. Precisamos controlar os gastos porque é nosso compromisso cumprir com os pagamentos – disse Vilfred Schapitz.
Ainda segundo o mandatário, novas demissões estão descartadas no momento. E ele reitera a confiança no elenco que busca uma classificação improvável na Série D.
– A princípio, não (sobre novas demissões). Acreditamos no jogadores e no elenco. Erramos, mas estamos tentando consertar. Ainda é possível conseguirmos a classificação na Série D.
Após a derrota para o Avenida, domingo, os bastidores do JEC ficaram conturbados, com cobranças por parte do conselho deliberativo, torcida organizada e torcedores em geral. Por isso, presidente e diretores se reuniram para avaliar o trabalho do departamento de futebol e decidiram por uma demissão em massa. Saíram o diretor Alexandre Poleza, o executivo Agnello Gonçalves, o técnico Felipe Surian, o auxiliar Osmar Coelho e o preparador físico Luiz Carlos Caldiron.
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Texto: Thiago Borges
Foto: Beto Lima/JEC.com.br
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