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Segundo a diretoria, avaliação da comissão técnica do JEC será feita somente amanhã

Os péssimos resultados das últimas rodadas (ainda) não fizeram a diretoria do Joinville tomar decisões por mudanças no clube. Ontem, mesmo após todos os diretores estarem reunidos no vestiário após a derrota contra o Cuiabá, o discurso foi de tranquilidade.

Segundo Alexandre Poleza, diretor financeiro e membro do comitê de futebol, a situação da comissão técnica será analisada apenas nesta segunda-feira, dia 14, na reapresentação da equipe visando o jogo da próxima rodada.

Não podemos tomar nenhuma decisão depois do jogo. Temos as nossas reuniões toda segunda-feira e vamos tomar a decisão lá. O rendimento não está bom e temos que melhorar. O time precisa reagir e a reação está demorando. Mas vamos sentar e avaliar tudo com a cabeça fria.

Em entrevista à 89 FM, o gerente de futebol do JEC, Adilson Fernandes, reiterou a declaração de Poleza, garantindo que nenhuma decisão seria tomada dentro do vestiário, mesmo com a presença dos principais diretores do clube no local.

Vamos esfriar a cabeça, ver os erros que estamos cometendo. Não vou dar nenhuma declaração para não interpretarem de forma diferente. Temos um comitê, uma diretoria. Vamos ver o que vamos decidir de cabeça fria.

Com 10 jogos no comando do JEC, Matheus Costa acumula apenas três vitórias e 31% de aproveitamento. Em entrevista coletiva, após o duelo deste sábado, o treinador saiu em defesa do cargo e pediu uma reflexão aos torcedores e profissionais de imprensa.

A troca de comando é necessária? O clube trocou quantas vezes a comissão técnica nos últimos anos? Será que é mesmo fator predominante para encontrar as vitórias? Houve tantas trocas de treinadores e o JEC continua na mesma situação

E agora?

Fica evidente que a decisão dos dirigentes é pela troca do comando. Entretanto, a situação financeira pesa na balança para uma possível mudança. Em crise, o clube teme que um novo profissional peça um valor acima do recebido por Matheus Costa e, além dos dividendos, solicite novos reforços ou rescisões no elenco. Este é o único entrave, no momento, para a tomada da decisão.

A situação ganha contornos tão dramáticos que, ontem, antes do apito final, o presidente Vilfred Schapitz abandonou o camarote dos dirigentes e, sozinho, incrédulo com a situação, acompanhou o restante jogo da arquibancada coberta.

Foto: Fronzi Press
Texto: Gabriel Fronzi

 

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