Em entrevista após novo empate do Joinville diante do Figueirense sem gols no último sábado (5), o técnico Ney Franco aceitou os protestos da torcida Tricolor. O JEC segue sem vencer na competição e chegou a quarta série de cinco empates seguidos na sua história – 1978, 1979 e 2010. O resultado manteve o time fora da zona de classificação para a próxima fase da Copa Santa Catarina, faltando dois jogos para o fim da primeira fase.
– Eu tenho que aceitar tudo que vem deles porque não está faltando apoio, a torcida tem vindo ao estádio. Essas cobranças no final do jogo só mudam quando tivermos a vitória e não conseguimos isso hoje – disparou o comandante na coletiva pós-jogo.
Líder de público na competição, o técnico viu a paciência do torcedor terminar diante do desempenho da equipe. “Tem que ter raça pra jogar no Tricolor”, “vergonha, time sem vergonha” e cobranças à diretoria, foram alguns dos cantos entoados pelo público que compareceu à Arena Joinville na última partida.
– Como treinador, tenho que arrumar soluções técnicas e táticas para melhorar a equipe. Os atletas também se mexer dentro de campo. Isso é algo normal no futebol – avaliou.
Embora admita que o trabalho tem recebido total apoio da diretoria do clube fora de campo, o time ainda não encontrou seu futebol. Sem vencer desde que chegou ao Tricolor, o técnico sabe da responsabilidade que tem no comando da equipe e que precisa reencontrar o caminho das vitórias nos dois próximos confrontos.
– É muito difícil eu sentar aqui e querer justificar cinco empates. Mas eu tenho que falar. Eu sei que o torcedor está impaciente, sei que a crônica esportiva está impaciente, mas estamos falando de uma equipe que foi montada há dois meses. E dentro desses dois meses temos que colocar uma visão de uma jornada maior que o clube colocou. (…) O que a gente não pode nesse momento é desistir do trabalho – concluiu.
Da redação.
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