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Fabinho Santos se despede do torcedor com fortes declarações em rede social

Foto: Gustavo Mejía/JEC

Ainda na noite de domingo (17) e logo após confirmada a classifcação do Joinville para a Série D de 2025, o técnico Fabinho Santos publicou o que ele mesmo chamou de “Carta aberta ao torcedor do Joinville”. No texto, o comandante do Tricolor no Campeonato Catarinense se despediu do torcedor e do clube.

Fora da disputa depois da eliminação para o Avaí no último final de semana, Fabinho celebrou a conquista do clube, explicando o processo de como voltou para a sua terceira passagem no JEC como treinador.

– Sabia que a responsabilidade seria muito grande. O clube não poderia ficar mais um ano sem calendário. Foram noites em claro até aceitar essa missão. Recebi mensagens de vários funcionários durante o processo. Algo que me deu confiança para abraçar o projeto – escreveu Fabinho.

Em tom de desabafo, Fabinho alegou as dificuldades na montagem do elenco para a temporada desde a sua chegada na Copa Santa Catarina do último ano, reafirmando seu papel na história do clube, tanto como jogador quanto treinador.

– Desde a 2 rodada fui vaiado. Nas redes sociais, era algo que não conseguia entender. Quase uma perseguição. Tudo isso ao treinador que levou o Jec a uma semifinal de campeonato nacional na base. Revelou vários jogadores que o clube teve retorno financeiro. No profissional, o último técnico que tinha deixado o clube com calendário. Na história do Joinville, o que avançou mais fases na copa do Brasil. Nas 3 passagens como treinador, acertei e errei, sou humano! – seguiu no seu texto.

O comunicado termina com um agradecimento. Sem citar a diretoria do clube, Fabinho escreveu para os que ele chamou de “fundamentais no processo”, mencionaod o staff, membros da comissão técnica e também o torcedor.

– Vc foi a principal peça envolvida, para que a missão fosse cumprida. Encerro esse ciclo de cabeça erguida, muito grato a Deus por ter conquistado o objetivo. Carregar o peso de uma paixão, da maior cidade do estado exige muito. O livro da história desse clube está aberto para novas páginas serem escritas. As páginas com o nome do Fabinho, e do Fabinho Santos, já foram escritas! E ninguém, nem o tempo, vai apagar! – finalizou.

Confira o comunicado na íntegra abaixo:

Carta aberta ao torcedor do Joinville

Boa noite! Venho aqui parabenizar todos vocês pela vaga na série D de 2025. Ano passado, quando fui convidado a retornar ao comando técnico, não aceitei nos primeiros contatos. Sabia que a responsabilidade seria muito grande. O clube não poderia ficar mais um ano sem calendário. Foram noites em claro até aceitar essa missão.

Recebi mensagens de vários funcionários durante o processo. Algo que me deu confiança para abraçar o projeto Um time de futebol vive de jogos, e o Jec, nos últimos anos, viveu pouco. E você torcedor, manteve sempre essa chama acesa. Montar um elenco pra um calendário de 2 meses, é um desafio que só quem passa, tem a dimensão. A copinha era pra ser um laboratório para o estadual.

E foi! Montamos um time no decorrer do campeonato. É só olhar a escalação que começa e a que termina. Para o estadual vieram novas peças. Algumas com respostas técnicas muito positivas, outras nem tanto. Normal, é do jogo. Desde a 2 rodada fui vaiado. Nas redes sociais, era algo que não conseguia entender. Quase uma perseguição. Tudo isso ao treinador que levou o Jec a uma semifinal de campeonato nacional na base.

Revelou vários jogadores que o clube teve retorno financeiro. No profissional, o último técnico que tinha deixado o clube com calendário. Na história do Joinville, o que avançou mais fases na copa do Brasil. Nas 3 passagens como treinador, acertei e errei, sou humano! Mesmo sabendo que a paixão da arquibancada cega, imaginei que o mínimo de respeito eu teria. Nas últimas temporadas, vários profissionais de “expressão” passaram por aqui. E ninguém conseguiu o objetivo. Nunca exigi nada além do mínimo pra exercer essa função no Joinville.

Talvez isso seja um grande defeito. A expressão “santo de casa não faz milagre” faz todo sentido. Poderia trazer aqui inúmeras situações vividas nesses últimos meses. Talvez a visão de quem analisa de fora, mudaria. Nesse momento pouco importa. O que importa é que esse grupo de jogadores e comissão, devolveram a dignidade esportiva a esse clube. Ninguém mais vai ouvir que só joga no verão.

Agradeço a todos que foram fundamentais nesse processo. Principalmente os funcionários, e todo o staff que lutam diariamente lá no CT. E pra vc torcedor, que apoiou em todos os momentos, meu muito obrigado! Vc foi a principal peça envolvida, para que a missão fosse cumprida. Encerro esse ciclo de cabeça erguida, muito grato a Deus por ter conquistado o objetivo.

Carregar o peso de uma paixão, da maior cidade do estado exige muito. O livro da história desse clube está aberto para novas páginas serem escritas. As páginas com o nome do Fabinho, e do Fabinho Santos, já foram escritas! E ninguém, nem o tempo, vai apagar! Até aqui o Senhor Deus nos ajudou. (1 Samuel 7:12)

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