Com uma campanha de altos e baixos até aqui no Campeonato Catarinense, o Joinville Esporte Clube tem um confronto decisivo contra o Nação Araquari no próximo sábado (2), às 16h30, na Arena Joinville. Ainda que tenha escapado do risco do rebaixamento, o Tricolor repete o filme dos últimos estaduais e aposta as suas fichas na última rodada para garantir vaga na Série D de 2025.
Longe do fantasma do rebaixamento que rondou o clube em 2023, no duelo contra o Nação o Joinville depende apenas de si mesmo para seguir vivo no estadual e manter vivas as chances de garantir o calendário nacional no próximo ano.
Os números do Tricolor em 2024
Mesmo com a partida acontecendo na Arena Joinville, o JEC jogará como visitante na rodada decisiva, já que o mando será do Nação. Neste caso, os números são favoráveis ao Tricolor. Fora de casa, o time tem 46,7% de aproveitamento frente aos 33,3% como mandante.
Quando o assunto é bola na rede, o Joinville também leva vantagem fora de casa. Nas dez rodadas disputadas, o time marcou sete gols e sofreu seis como visitante. Nos jogos que mandou, foram oito gols sofridos e sete anotados pelo Tricolor.
Na área, dos 14 gols marcados até aqi, Yuri Mamute é quem mais contribuiu para os gols do time. Foram quatro tentos anotados pelo centroavante, seguido por Warley com três gols e Cachoeira com 2. Com um gol aparecem Porto, João Gabriel, Vitor Leque, Lucas de Sá, Lucas Souza.
No empate contra o Criciúma, o Tricolor quebrou uma marca que vinha incomodando Fabinho Santos. Foi a primeira partida que a equipe não sofreu gols no estadual. Aliás, o JEC sofria gols em todos os jogos desde a vitória sobre o Avaí por 3 a 0 em 5 de março de 2023, ainda pelo estadual.
– Em relação aos gols, estava incomodando demais a gente. A gente que trabalha o dia-a-dia e vê os atletas se empenhando, dando o seu melhor. A gente tem atletas que são agressivos, que atacam bem a bola. Então, era díficil ver os gols que a gente estava tomando com a qualidade desses atletas – disse Fabinho na coletiva após a partida contra o Criciúma.
Combinações para o acesso
Com 12 pontos conquistados em dez rodadas, o JEC aparece na oitava colocação, fechando o G8 do Catarinense. Para garantir o acesso na Série D do próximo ano, o Tricolor precisa terminar o estadual entre as três melhores equipes fora das divisões nacionais.
Em 2024, outros seis clubes, além do JEC, iniciaram a disputa do estadual de olho na vaga da Série D. Já rebaixado para a Série B do estadual em 2025, o Nação Araquari era um deles, junto com Barra, Concórdia, Hercílio Luz, Inter de Lages e Marcílio Dias. Destes, só o Marinheiro tem classificação garantida para o mata-mata deste ano e está mais próximo da competição nacional no ano que vem.
O Joinville chega na última rodada brigando diretamente com Barra e Hercílio Luz, ambos com dois pontos a mais que o Tricolor na classificação. Logo atrás, fora da zona de classificação, o Concórdia corre por fora, com as preocupações divididas entre a busca pela vaga nas quartas e a fuga do rebaixamento.
Se fizer o seu papel conquistando os três pontos contra o Nação, o Joinville garante sua passagem para 0 mata-mata. Mas algumas combinações podem facilitar a vida do JEC, e aí entram dois personagens importantes: Brusque e Chapecoense. Elencamos abaixo algumas simulações considerando vitória do JEC na última rodada:
– Em caso de vitória da Chape, empate do Brusque e vitória do Barra: JEC com vitória simples garante vaga na Série D;
– Em caso de vitória da Chape com mais de 5 gols, empate do Brusque e derrota do Barra: JEC com vitória simples garante vaga na Série D;
– Qualquer resultado da Chape, qualquer resultado do Brusque e derrota do Barra: JEC com vitória simples termina na frente do Barra, vaga na D fica para o mata-mata;
– Qualquer resultado da Chape, qualquer resultado do Brusque e emapate do Barra: JEC vencendo com três gols, termina na frente do Hercílio Luz, vaga na D fica para o mata-mata;
– Qualquer resultado da Chape, qualquer resultado do Brusque e emapate do Barra: JEC com vitória simples termina atrás de Barra e Hercílio Luz, vaga na D fica para o mata-mata;
Texto: Jota Amaral