O processo político transitório do Joinville terminou antes mesmo de começar. Nesta terça-feira, dia 14, os envolvidos da chapa Reconstrução, que assumirá o clube em abril, desistiram do processo após várias divergências com o presidente Jony Stassun e com o vice Jurandir da Silva.
No entendimento deles a transição é apenas um acompanhamento. A gente já acha que a transição é um compartilhamento de decisões. Alertamos que isso não é o ideal pro clube, mas eles não abrem mão do comando integral até abril. – Alexandre Poleza
Um dos estopins para a queda do processo transitório foi a contratação do volante Michel Schmoller, que terá vínculo até o final da próxima Série C. Na opinião da nova chapa, uma consulta sobre o caso poderia ter acontecido, visto que a atual diretoria só tem poderes até o mês de abril.
- Como fica agora?
A chapa Reconstrução desistiu da transição e comunicou o presidente do Conselho Deliberativo, Marcus Silva. Agora, caberá ao dirigente tomar as decisões cabíveis, buscando estabilizar a saúde administrativa e política do clube.
- Qual o futuro do JEC?
Na reunião desta tarde, Jony Stassun chegou a oferecer cargos diretivos para Alexandre Poleza e Vilfred Schapitz, que recusaram pela falta de autonomia nas decisões até abril. Após a queda no processo de reconstrução, a nova chapa decidiu que todas as ações – a partir de agora – serão tomadas em tom de oposição.
Procurado, Jony Stassun não retornou as ligações.