Edenilson Floriani vai em busca do ouro no Mundial de Paris O paratleta joinvilense, que competirá em duas provas na competição, estreia nesta quinta-feira, 13. Ele participa do lançamento do dardo, onde detém o recorde mundial com 59,13 metros, obtido em março deste ano, em São Paulo (SP).
Atleta do Cepe/Sesporte, Edenilson é um dos 54 convocados para a delegação brasileira, a maior equipe do país na história. Antes, a maior equipe brasileira de atletismo em Mundiais havia sido em Dubai (EAU) 2019, quando o país convocou 43 atletas. Naquela ocasião, os brasileiros fizeram a melhor campanha da história do país na competição, na segunda colocação do quadro geral, com 39 medalhas no total: 14 de ouro, nove de prata e 16 de bronze.
De acordo com o levantamento do departamento de Esportes de Alto Rendimento (DEAR) do CPB, o Brasil já conquistou 215 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 74 ouros, 65 pratas e 76 bronzes.
Edenilson junto com a delegação brasileira durante a Cerimônia de Abertura do Mundial no último dia 8. (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
Na segunda-feira, 17, Edenilson volta a pista para a disputa do arremesso de peso. Em abril, ele estabeleceu o recorde das américas na prova com um lançamento de 14 metros e 26 centímetros.
O Mundial de Atletismo de Paris iniciou no último dia 8 com a Cerimônia de Abertura e segue até o dia 17 de julho. O evento tem transmissão do Sportv2 e do canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) no YouTube.
Um pouco da história de Edenilson
Em 2011, Edenilson sofreu um acidente de trânsito que causou uma atrofia no joelho e articulação de quadril do lado esquerdo. Começou no esporte em 2016. Sua noiva era estagiária na secretaria de esporte e lhe apresentou o esporte paralímpico. Edenilson é o atual recordista mundial no lançamento de dardo. Em 2018 ele conquistou o ouro no lançamento de dardo e arremesso de peso no Aberto da Colômbia.
Texto: Jota Amaral
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