O Joinville Esporte Clube se pronunciou nesta manhã, por meio de nota oficial divulgada à imprensa, sobre o fato de ter sido citado em documentos da operação Lava Jato. Segundo a investigação do Ministério Público de São Paulo, R$ 95 mil foi transferido para a conta do clube em 2014 e pode ser oriundo de um suposto esquema ilegal envolvendo o ex-senador Paulo Bauer, na época filiado ao PSDB, e o ex-presidente do JEC, Nereu Martinelli.
→ CONFIRA AQUI A DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA ÍNTEGRA
O JEC é citado na página 17 do documento. “Decorre, portanto, que, da quantia de R$ R$ 703.875,00 (setecentos e três mil e oitocentos e setenta e cinco reais), atrelada ao primeiro contrato fictício entre a BRAINFARMA e a empresa YCATU, pelos menos R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) foram sacados por meio de cheques descontados na “boca do caixa”, R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) reais foram utilizados para o pagamento de fornecedor não identificado, e R$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais) foram utilizados para o Joinville Esporte Clube.”
Nereu Martinelli e Paulo Bauer – registro realizado em 2011 (Foto: Arquivo/Diego Redel)
Na nota, o Joinville lamenta ter sido citado no documento e informa que “tem total interesse no esclarecimento da questão”, além de se colocar à disposição das autorizadas para contribuir com a apuração dos fatos.
– CONFIRA A NOTA OFICIAL DIVULGADA PELO CLUBE:
O Joinville Esporte Clube, por meio de sua Diretoria Executiva, ciente de que foi citado em Denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra dez pessoas, dentre elas um de seus ex-presidentes, lamenta a menção a seu nome e comunica que acompanhará de perto o trâmite processual, observando eventuais elementos de prova juntados à Denúncia, desde já reportando o fato a seu Conselho Fiscal para que venha ultimar eventuais providências que entender cabíveis.
O Joinville E. C., tradicional e respeitada entidade sem fins lucrativos de reconhecido interesse público municipal e estadual, prezando pela transparência, tem total interesse no esclarecimento da questão e permanece à disposição das autoridades públicas para contribuir com a apuração dos fatos.
Texto: Thiago Borges
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